os
silêncios são uma
prece…
escuto-os dentro das noites que atravesso!
prendo-me ao rumor do vento
quero um dia limpo,
na vertigem de qualquer voo…
o silêncio é arte,
na melancolia das palavras,
invento um nada onde morar,
e a minha voz procura a tua atenção…
combalida há um espaço inventado,
não protesto nada, mas procure-te
nas sombras que sobejam,
e reclamo na morrinha de qualquer espaço…
a porta não tem arte,
inflama o corpo e a alma
tento gostar da madrugada,
no desejo renovado de uma duvida
escuto-os dentro das noites que atravesso!
prendo-me ao rumor do vento
quero um dia limpo,
na vertigem de qualquer voo…
o silêncio é arte,
na melancolia das palavras,
invento um nada onde morar,
e a minha voz procura a tua atenção…
combalida há um espaço inventado,
não protesto nada, mas procure-te
nas sombras que sobejam,
e reclamo na morrinha de qualquer espaço…
a porta não tem arte,
inflama o corpo e a alma
tento gostar da madrugada,
no desejo renovado de uma duvida
sou outra na tua ausência,
a que te ama no clarão da lua….
helena maltez
1 comentário:
Sim, o silêncio é uma prece. Aquela que fazemos quando as palavras já nos sobejam nos lábios e há um grito silencioso a invadir-nos a alma. Muito belo este teu poema.
Uma boa semana.
Um beijo.
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